No mês de Outubro entrei no Conjunto Nacional e me deparei com um móbile gigante de flores em papel crepom. Não eram flores quaisquer. Eram um trabalho artístico incrível e único. Nunca tinha visto nada parecido, nem na internet com todas as minhas pesquisas.
Eu e o Matheus queríamos assistir um filme, mas não conseguia desviar meu olhar daquelas flores. Estávamos atrasados para a sessão e mesmo assim fiquei alí estática. “Pera Matheus, olha que lindas”. No fim, resolvemos não assistir o filme e fiquei alí tirando fotos com o celular. Não podia deixar de registar, mesmo que com péssima qualidade. (As fotos presentes nesse post que estão com boa qualidade foram cedidas pela própria artista)
Depois daquele dia pesquisei a artista na internet e encontrei um trabalho desenvolvido por ela no blog Colacorelinha. No mesmo blog vi que a mesma artista desenvolveu o buquê para o casamento da Ma Stump. (autora do blog)
Entrei em contato com a Artista e ela, muito gentil, me convidou para visitar seu Atelier. Com a vida atarefada que tenho, consegui ir apenas na segunda-feira e foi uma visita deliciosa. Adorei conhecer a Carmen Rein.
Seu trabalho com as Maxi-flores, como ela mesma chama suas flores, é inteiramente artesanal, cuidando de cada detalhe, inclusive da preparação do papel. Ela faz mágica com papel crepom, cola, arames e isopor. A técnica, desenvolvida pela própia Carmen é um segredo bem guardado, mas o seu resultado está disponível para todas nós. As flores que foram exibidas no conjunto nacional estão à venda e ainda podemos encomendar novos trabalhos. Acostumada a fazer trabalhos para vitrines e com sucesso no exterior com esses e outros tipos de trabalho, ela agora entra no mercado de casamentos e festas e promete que a utilização das suas flores será uma nova tendência para os casamentos brasileiros.
Muitas vantagens para a utilização das suas flores podem ser apontadas, entre elas, a possibilidade de serem eternizadas e posteriormente fazerem parte da decoração da nova casa. Tem jeito melhor de lembrarmos desse dia tão especial? O buquê, por exemplo, é tão importante para nós que mantê-lo para sempre vale todo o investimento. Além disso, existe a possibilidade de fazer diferente, fugindo do comum e tendo um detalhe super original e exclusivo, já que é um trabalho artístico e personalizado.
Suas maxi-flores podem ser usadas em móbiles na recepção, como vi no Conjunto Nacional, ou ainda sobre o altar. Com diversos tamanhos, podem ser adaptadas a muitos ambientes e utilizações, em um casamento ou qualquer outro tipo de evento.
Uma das flores que vi, essa laranja da foto a lado, tem mais ou menos 30 centímetros de diâmetro e podem facilmente ser carregadas sozinhas pela noiva a caminho do altar (ver exemplo a baixo e lembrar da Juliana Paes que entrou segurando apenas uma rosa branca). Versões menores podem ser feitas para Madrinhas, damas e crianças. Elas podem também decorar as mesas e receber destaque junto aos docinhos.
No exterior, a utilização de flores de papel já é tendência. Já foram capa na revista Martha Stewart e podem ser encontradas em diversos casamentos reais na internet. Selecionei os exemplos abaixo para comprovar a afirmação. Você pode encontrar muitos outros exemplos no Board do Pinterest que criei apenas para flores em papel.
Parte da ampla utilização no exterior pode ser devida ao custo das flores naturais. Como a oferta é escassa, cobra-se muito por flores, e isso que explica a pouca utilização de flores naturais na maioria dos casamentos gringos.
Minha proposta aqui não é simplesmente imitar, e sim direcionar racionalmente nosso investimento em algo original que produzirá um grande efeito visual e que poderá ser facilmente conservado. Vale lembrar também que um trabalho da Carmen é uma obra de arte única e tê-lo em casa é uma grande oportunidade. Buquês estão sendo guardados em caixas de acrílico, flores são dadas como lembranças, e maxi-flores já enfeitam varandas e hall de entrada de casas.
Abaixo, mais alguns exemplos do trabalho da Carmen e fotos da visita ao seu atelier: