• 11 Dicas para Economizar ao Comprar Dólar para Viajar

    Por: terça-feira, novembro 6, 2018 0 , , , , Permalink

    Nesse post, quero compartilhar com vocês algumas dicas para não errar na hora de comprar dólar para uma viagem ao exterior. Vou usar como exemplo, a nossa viagem de Setembro de 2018 para Nova York e Boston  – bem na época das Eleições, onde as flutuações do dólar foram absurdas.

    Ficar refém da flutuação de preços não dá! Por isso, em nossa viagem para os EUA fomos nos planejando e comprando dólares sempre nas baixas. Sabíamos que teria um pico em Setembro, por conta das eleições, então em Abril já estávamos comprando dólar. Em média, pagamos aproximadamente R$ 3,70 por dólar, enquanto na época, o dólar turismo chegou a R$ 4,50 (Absurdo!!).

    Aí está a dica mais importante de todas! Se você está planejando uma viagem,

    Vá comprando dólares meses antes, de tempos em tempos, observando as baixas.

    Dessa forma, o que se paga pelo dólar é um valor médio, e não o valor muito alto, ou muito baixo. 

    Toda a nossa compra de Dólar foi pela pela Confidence Câmbio, que é a casa de câmbio que temos aqui em Piracicaba, mas você encontra em quase todas as cidades. Eles tem um bom preço e ainda negociam. Também possuem um aplicativo (Android) e (IOS) que avisa quando o dólar está em queda, indicando os melhores momentos de compra. A hora do dia também influencia muito na compra. Pelas minhas observações, a melhor hora para comprar é mais ou menos entre 10 e 11 horas da manhã nos dias de quedas sequenciais. Atenção isso não é uma regra, foi uma observação apenas.

    Outra dica de serviço para comparar cotações de diversas casas de câmbio é o Melhor Câmbio, nele você pode inclusive fazer uma oferta de valor abaixo do valor de mercado e ver se alguma casa de câmbio aceita sua oferta. 

    Gastar em Dólar no Cartão de Crédito:

    Sempre preferimos comprar dinheiro em espécie, mas não podemos confiar tanto assim né?
    É sempre bom ter opções de pagamento, e alguns lugares simplesmente não aceitam dinheiro (acredite). Por isso, mesmo que você leve uma boa quantia em dinheiro, vai acabar gastando com cartão de crédito. Por isso, conheça a Política de Câmbio do seu banco e do seu Cartão de Crédito. Nesse ponto, confesso, nós falhamos. Nossa conta principal é no Santander, que infelizmente, é o banco que cobra o maior Spread: 6%. Spread é a diferença em % do dólar de compra e de venda, ou seja, do valor que o banco paga pelo dólar (PTAX – Veja valor na tabela do Banco Central) e o valor que a gente para para o Banco.  A Caixa e o Banco do Brasil são os que tem menor Spread, por serem bancos federais. Não nos atentamos a isso e a conta ficou mais cara no final.

    Veja no Blog Falando de Viagem uma tabela com o valor dos Spreads de cada banco. 

    Tenha em mente que quando você passa o cartão de crédito você está assumindo um risco.

    Você pagará no dólar o valor de referência que o banco usa no dia do fechamento da fatura ou pagamento da fatura (de acordo com a política do banco) e não o valor do dólar no momento da compra. No nosso caso, isso acabou sendo muito bom pois fizemos o pagamento num dia em que o dólar estava com grande queda, depois do primeiro turno das eleições. Nos dias das nossas maiores compras, o dólar comercial estava sendo vendido a R$ 4,10, o turismo chegava a R$ 4,4o e o valor que pagamos pelo dólar no dia do pagamento do cartão foi R$ 3,86. Ou seja, conseguimos uma diferença de R$0,54 por dólar. Uma baita economia!

    O Nubank recentemente anunciou que usará o valor de referência do dia útil anterior ao processamento da compra para compras feitas no exterior. Dessa forma, o usuário saberá no momento da compra o valor exato que pagará pelo dólar.

    IOF – 6,38% ou 1,10%?

    Fora o valor de Spread que fica para o Banco ou Casa de Câmbio, ainda tem o IOF, que é o Imposto sobre Operações Financeiras. Ele encarece em 6,38% as compras feitas com cartão de crédito ou cartão de débito internacional pré-pago ou, em 1,10%  a compra de dinheiro em espécie. Por isso, preferimos usar o dinheiro ao cartão.

    E o cartão de débito internacional pré-pago?

    Esse cartão foi a última das nossas escolhas. Compramos um e carregamos com US$ 50, o mínimo possível. Levamos para o caso de acabar o dinheiro e o limite do cartão – o que não aconteceu! Graças a Deus! Se tivesse acontecido, a gente conseguia carregar o cartão pagando um boleto emitido pelo aplicativo da casa de câmbio. Ele é um forma de “congelar” o valor do dólar no valor do momento que você carregou o cartão. Se eu tivesse carregado em Abril (na baixa) e gastado em Setembro (na alta – momento da viagem), teria sido ótimo, por exemplo. Mas, nele também incide a cobrança de 6,38% de IOF e ainda tem uma taxa de carregamento.

    Resumindo, considerando que o valor do dólar está igual para todas as opções, nossa ordem de preferência para comprar dólar foi a seguinte: 

    Dólar em Espécie (1,10% de IOF) < Dólar do Cartão de Crédito (6,38% de IOF) < Cartão Pré-Pago (6,38% de IOF + Carregamento)


    Dicas para economizar ao comprar dólar e aproveitar mais:

    1. Fique de olho nas cotações, acompanhe notícias e previsões. Quem é bem informado paga menos!
    2. Estabeleça um método e um cronograma de compra. Se, por exemplo, você quer levar 3 mil dólares e vai viajar daqui a 6 meses, organize-se para comprar 500 dólares por mês. Você pode comprar dólar a mais se achar que no momento o valor está bom e a tendência é subir e comprar a menos se achar que o valor está alto e a tendência é descer. Ai tem um pouco de “feeling” também.
    3. Compare os valores em diferentes casas de câmbio – você vai acabar escolhendo uma para chamar de sua – isso facilita o processo da compra também, que é um pouquinho burocrático.
    4. Faça ofertas! Principalmente se pretende comprar valores altos. As casas de câmbio normalmente trabalham com uma margem. Se você conseguir baixar 5 centavos, por exemplo, numa compra de US$ 1000, você economizou R$ 50,00.
    5. Determine o valor que levará em dinheiro em espécie, o quanto poderá usar no cartão, e se usará o cartão pré-pago. Prefira levar dinheiro em espécie e USE o cofre do hotel.
    6. Nunca deixe para comprar dólares de última hora. Assim como o café, o dólar no aeroporto é absurdo!
    7. Se escolher usar o cartão, veja se o limite do cartão é suficiente para a viagem, saiba o Spread que é cobrado, e se o valor de referência é o dia da compra, do dia do fechamento da fatura ou o dia do pagamento da fatura. Isso faz uma baita diferença! Leia o contrato do cartão de crédito, converse com seu gerente, ligue no atendimento, mas não viaje sem saber isso!! 
    8. Não deixe que a flutuação do dólar fruste seus planos de viagens. Não deixe de fazer as coisas que você sonha por causa disso! Ingressos de Shows, Atrações, Jogos, Passagens, Hóteis, podem ser pagos com antecedência. Então, se a tendência é o dólar subir, o quanto antes você fizer esses pagamentos, menos irá gastar com isso! Sem contar que poderá encontrar promoções.
    9. Gaste tudo, ou praticamente tudo que levar em espécie na viagem. Voltando ao Brasil, você ainda pode gastar mais 500 Dólares na Duty free, mas eu não vi vantagem nenhuma nisso – os preços estavam bem mais caros que nos EUA. Se não gastar tudo, você pode vender os dólares para a casa de cambio ou guardar para uma próxima viagem. Vendendo para a casa de câmbio você perde dinheiro porque a casa sempre ganha o Spread, e também desconta o IOF. Prefira guardar para uma próxima viagem.
    10. Quando voltar de viagem continue acompanhando a flutuação do dólar para escolher o melhor momento para pagar a fatura do cartão, se o seu cartão considerar o dólar do dia do pagamento.
    11.  Relaxe, delete os aplicativos e tire férias do mercado financeiro por um tempinho… pelo menos até comprar as próximas passagens! rs

    Outro fator importante a se considerar é a sua aceitação a Riscos. Pode ser que você compre dólares com antecedência, no dinheiro ou no cartão pré-pago, e no momento da viagem o valor do dólar esteja mais baixo. Aí você tá “perdendo dinheiro”, mas pode ser que aumente e aí “você está ganhando dinheiro”. Esse é o “mercado”, é preciso conhecer e estudar ele um pouquinho, para não ficar refém do seu “temperamento” e acabar perdendo dinheiro.

    Vale lembrar também que somente bancos e casas de câmbio podem vender e comprar dólar. Comprar dólar de amigos, conhecidos, etc é uma prática ilegal. Todo dólar que circula no Brasil tem que passar pelo Banco Central e tem, obrigatoriamente que ser pago o imposto. Qualquer movimentação “paralela” chama-se sonegação e lavagem de dinheiro e é Crime!

  • Roteiros de Nova York: Como aproveitar NY com o Dólar nas Alturas

    Por: segunda-feira, outubro 22, 2018 0 , , , Permalink

    No post anterior falei um pouco (ou muito) sobre as nossas primeiras impressões em NY. Hoje quero contar para vocês sobre o nossos roteiros de Nova York e o que pudemos aproveitar, mesmo o dólar estando em seu valor Record, às vésperas das eleições, quando chegou a R$ 4,50 para os turistas.

    Nova York é uma das cidades mais caras do mundo, mas isso não significa que tudo custe muito caro. Com um bom planejamento você consegue mesclar coisas caras e baratas e aproveitar bastante tudo que Nova York tem para te oferecer.

    Estátua da Liberdade em dia Nublado

    Vale lembrar que não somos muito consumistas, então, se você espera um roteiro de compras, não é aqui que você vai encontrar.

    Nossas Referências para a Elaboração dos Roteiros de Nova York

    Primeiramente, preciso dar alguns créditos. Como fomos viajantes “de primeira viagem”, buscamos bastante informações de blogs e canais de youtube. Alguns que mais ajudaram nesse planejamento foram

    São esses:

    Vivendo e Turistando – do Rodrigo, um brasileiro que mora em Newark – Nova Jersey (que fica ao lado de NY). Ele sempre faz vídeos sobre passeios em NY. Principalmente passeios em conta! Devorei o canal dele alguns dias antes da viajem e foi a melhor coisa que eu fiz! Quando cheguei lá já estava meio íntima do lugar.  Os vídeos dele são muito sinceros e úteis. Recomendo a todos!

    Lu Ferreira: Todo mundo tem a sua blogueira favorita, né? No meu caso, a Lu sempre foi uma boa influência. Acho que porque vivemos momentos de vida parecidos. Ela tem uma filha de idade próxima da Luana. Então, nesse aspecto ela foi referência. Por coincidência, NY é a cidade preferida dela, que mudou a vida dela, então não pude deixar de buscar referências no Blog Chata de Galocha, no Canal e no livro dela. Adaptando para a nossa realidade, obviamente!!

    Roteiros e Relatos – É um canal de youtube de um casal de brasileiros que mora em Boston. Eles tem vídeos e dicas de viagens e Roteiros de Nova York e de Boston. Como esses eram nossos destinos, podemos dizer que foram super referências. As dicas deles foram extremamente úteis para muitas tomadas de decisões, principalmente com relação a Boston.

    Pedro pelo Mundo: Pode ser engraçado eu colocar o Pedro Andrade como referência de NY, mas ele escreveu um Livro sobre a cidade e eu me empolguei na pesquisa e acabei comprando. Mantendo as devidas proporções, seguimos, um pouco, as dicas dele. São dicas bem práticas. Para quem gosta de fazer compras, o livro dele é ótimo. Tem dicas de lojas, restaurantes, baladas, feiras, etc. até de como se locomover por NY, como se vestir para sair e dicas de como economizar.

    Voltando agora para o que realmente fizermos…

    Nós saímos de SP com algumas referências de lugares para visitar e coisas que tínhamos vontade de fazer, mas nenhum roteiro muito rígido. Até porquê, uma viagem é algo muito dinâmico, e a gente precisa ser flexível.

    Como NY é muito grande e alguns dias da viagem estavam comprometidos com um congresso que o Matheus iria participar, resolvemos fazer uma mescla de hospedagens e tentamos fazer programas próximos da região em que estávamos hospedados, ou de fácil acesso.

    Hotel ou Airbnb em Nova York?

    Nos três primeiros dias ficamos em um hotel em Downtown – falei no post anterior. Depois, nos “mudamos” para um Airbnb no Upper West Side, também em Manhattan. Do Airbnb, fomos para Boston, onde ficamos 5 dias. Na volta para NY, ficamos hospedados em hotel da rede POD, no bairro Williansburg, no Brooklyn. Ao todo, foram 16 dias de viagem, e 4 hospedagens diferentes.

    Fachada do Prédio que nos hospedamos no Upper West Side

    Entrada Linda…

    Fazer essa dinâmica foi interessante para a gente porque pudemos ter experiências diferentes e economizar dinheiro. O primeiro hotel que ficamos era um Sonho – super bem localizado, com uma vista maravilhosa, cama king-size, quarto espaçoso. Mas não podíamos arcar com essa despesa por muitos dias, então, nos dias do congresso, escolhemos ficar em um local mais simples e beeem mais barato. Escolhemos um quarto em um apartamento no Upper West Side (já era quaaase Harlen, mas não chegava lá ainda), próximo a uma estação de metro. Não foi uma maravilha, mas como saíamos cedo e voltávamos muito tarde, acabou não sendo um sacrifício muito grande. Custava um terço do Hotel, então, super compensou.

    Vista do Holliday Inn Financial District

    Eu não sabia, mas quando você reserva um hotel, o preço do quarto é X, mas ainda tem outras taxas que são adicionais. Então fique muito atento a isso. Em NY, além do Imposto, de quase 8%, ainda tem uma taxa chamada taxa de Resort, que é mais uns 13%, aproximadamente. Então, sempre que for reservar um hotel, pense no valor da diária mais 20%. Quando você reserva um apartamento ou um quarto num apartamento, além do valor ser melhor, você também não precisa pagar mais nenhuma taxa. Outra vantagem do Airbnb é que ele já faz a cobrança em Reais, então, são mais 7% de IOF que você acaba economizando. Confesso que não sei qual o valor da conversão (spread) deles, mas acho uma boa vantagem. As reservas de Hotel que fiz foram pelo Booking que tem a opção de pagar na hospedagem e o cancelamento gratuito. Como ainda estava com medo de alguma coisa dar errado na viagem, escolhi lugares que aceitassem essa opção e fomos com Dinheiro para pagar os hotéis. O que nos permitiu pagar bem menos IOF também.

    Andar por NY de transporte público é Fácil, mas exige atenção!

    O metrô de NY tem uma malha excelente, mas infelizmente, os metros não são muito interligados entre si, em Manhattan principalmente. Se você observar o mapa da ilha, verá que ela é muito mais comprida do que larga. Os trajetos do metrô seguem essa geografia. São várias linhas, paralelas entre si que ligam Manhattan de Norte a Sul, ou melhor, Uptown to Downtown. Em todas as estações é preciso ter cuidado para entrar no sentido certo, elas normalmente não tem acesso para o outro sentido, então se você errar, pode ter que voltar à rua para pegar sentido correto novamente.

    Para Turistas, o MetroCard é indispensável! Ele permite que você faça infinitos trajetos ao longo de uma semana. Sendo assim, uma das primeiras coisas que você deve fazer ao chegar em NY é comprar um Metrocard. Você pode fazer isso em qualquer estação, direto em uma máquina. Vale lembrar que o Metrocard é individual. Cada um precisa ter o seu porque ele não passa duas vezes na mesma estação num período de 18 minutos.

    Além de Metrô, andamos a pé (105km segundo meu celular), de Taxi, de Uber e de Lift, de carro alugado (momentos de tensão), de trem, de balsa e de bicicleta. E nessa hora o Google Maps era o nosso maior aliado. Ele dava a estimativa do preço de cada um dos transportes de acordo com o trajeto que a gente ia fazer, e a gente sempre escolhia o mais barato. Acredite se quiser, mas muitas vezes, pegar o Taxi estava compensando muito!  Fomos  e voltamos do Aeroporto JKF de taxi porque estava muito mais barato. Vale comparar também as plaquinhas de promoções de traslado no aeroporto e nos hotéis – comparamos com os valores do Uber e davam uns 20 dólares de desconto. Valeu muito a pena!!

    Mas Mira, tem o Airtrain que é muito mais barato e te deixa no terminal! Eu sei! Eu sei! Mas eu queria chegar em NY e ficar observando as coisas da janelinha… passar pela ponte do Brooklyn, etc. Na volta, estávamos muito cansados porque pedalamos o dia inteiro e não podíamos mais andar. O taxi para ir e voltar do Aeroporto foi um dos nossos luxinhos de viagem. Como falei, tivemos um pouquinho de cada.

    Economizando nos Passeios:

    Vamos ser sinceros com vocês. Quem não gastou com compras, gastou com passeios e comida. Mas tudo com moderação, obviamente!!

    Em geral, as pessoas que vão para Nova York compram o famoso CityPass, que te dá direito a visitar ao longo de 9 dias por US$ 126, as seguintes atrações:

    1. Empire State Building
    2. Museu Americano de História Natural
    3. The Metropolitan Museum of Art
    4. Deque de Observação do Top of the Rock OU Museu Guggenheim
    5. Estátua da Liberdade e Ilha Ellis OU Cruzeiros da Circle Line
    6. Memorial & Museu do 11 de setembro OU Museu Intrépido do Mar, Ar & Espaço

    Comprando o pacote, segundo o site do CityPass, você pode economizar até 42%. Mas não achamos vantagem porque algumas atrações simplesmente não tivemos vontade de visitar. Não queria ir no Museu do 11 de setembro porque já fiquei comovida demais por visitar as fontes, nem o Intrépido, que é de Guerra. Também não fazia questão do Top of the Rock, já que iriamos do Empire State Building. Para mim, o Citypass não fazia muito sentido.

    Fomos pesquisar outras opções e encontramos o Explorer Pass e foi o que escolhemos. Ele dá o direito de escolher a quantidade de atrações de uma lista gigantesca (sério! tem muita coisa), incluindo passeios guiados e experiências gastronômicas e pode ser usado dentro de um prazo de 30 dias. Como fomos para Boston e voltamos para NY, ter um prazo maior fez muito diferença.

    Da gigantesca lista de atrações disponíveis, escolhemos um pacote com 10 atrações e fizemos as seguintes:

    1. Empire State Building
    2. Museu Americano de História Natural
    3. The Metropolitan Museum of Art
    4. Cruzeiros da Circle Line
    5. Madson Square Garden (Tour)
    6. MoMA (Museu de Arte Moderna)
    7. Passeio de Bicicleta pelo Central Park (Full Day)
    8. Passeio de Bicicleta pela Ponte do Brooklyn (Full Day)
    9. Visita ao Jardim Botânico do Brooklyn
    10. City Tour – Big Bus New York

    Madson Square Garden – A arena mais famosa do Mundo – e um menino feliz e impressionado

    Obra de Arte no MoMA

    Fachada do Metropolitan Museum – The MET

    Vista do East River – Nova York em um dia pouco nublado… rs

    Dinos do Museu de História Natural.

    No Central Park, de Bicicleta

    Jardim Botânico do Brooklyn – Um lugar realmente especial!

    Isso sem contar os passeios super legais que fizemos e qualquer um pode fazer de forma independente, como:

    Visitar o Chelsea Market, Andar pelo High Line e Meatpacking District
    Passear por Downtown e visitar as fontes, o Oculus, Wall Street (touro) e Battery Park – Veja Post Anterior
    Acabar sempre na Times Square (todos os caminhos de NY levam a Times Square – kkkk)
    Window Shopping na 5a. Avenida – visitar a Tiffany’s!
    Visitar a Macys (se auto-intitula a maior loja de departamento do mundo e é realmente gigantesca)
    Visitar a B&H – maior loja de eletrônicos e tecnologia do mundo (Matheus pira)
    Participar da SMORGASBURG – Feira Gastronômica no Williansburg – Brooklyn
    Passear pelo Domino Park (Brooklyn)
    Fazer um Picnic no Central Park
    Atravessa (a pé) a ponte do Brooklyn.

    Vista de NY do East River Park, no Brooklin

    Vista de NY do East River Park, no Brooklyn

    Chelsea Market

    Chelsea Market – Centro gastronômico, Shopping e Escritórios num antigo prédio da Nabisco – onde o Biscoito Oreo foi criado e produzido.

    A antiga linha de trem do High Line

    Vista do High Line – Que além de parque, se propõe a ser uma galeria a céu aberto – Na foto, obra do Brasileiro Kobra.

    Novos Condomínios de Luxo surgem no Meatpacking District, que era uma região fabril. Vista do High Line.

    Times Square Lotada!!

    Times Square da famosa escadinha vermelha…

    Só posso dizer que aproveitamos demais NY, inclusive as “atrações gratuitas”. As aspas são porque a gente acaba gastando nos lugares, mas a entrada é grátis, então se não quiser consumir nada, não precisa!

    Pela lista de atividade que fizemos, podemos dizer SIM, que é possível aproveitar muito NY sem gastar tanto dinheiro assim…

    Onde Vale a Pena Investir

    Dos passeios pago, os que Altamente Recomendamos são a Visita ao Empire State Building  – US$ 20, o Cruzeiro do Circle Line – Landmark (que passa perto da estátua da Liberdade e tem um guia maravilhoso que fala bastante dos prédios icônicos da cidade e a história do local e das pessoas) – US$ 37 e o City Tour BIG BUS US$60. No City Tour você pode andar por NY inteirinha com o Guia do ônibus e subir e descer quantas vezes quiser durante um dia (manhã e tarde). Dessa forma, pode usar ele para visitar vários lugares diferentes durante o dia, sem contar, que é um jeito de você conhecer coisas que estavam fora do seu roteiro, mas que são interessantes. Recomendo muito e recomendo também que seja o primeiro passeio, para justamente conhecer as coisas diferentes e montar melhor os seus próprios roteiros de Nova York. Para quem estará na cidade por poucos dias, indico muito fazer Big Bus Tour, pois é um jeito “rápido” de conhecer bem a cidade.

    Balsa do Landmarks Cruise – Circle Line

    No Alto do Big Bus – Nos fones saem o audio do Guia.

    Economizando ainda mais…

    Na Compra de Dólar:

    Ficar refém da flutuação de preços não dá! Por isso, fomos nos planejando e comprando dólares sempre nas baixas. Sabíamos que teria um pico em Setembro, por conta das eleições, então em Abril já estávamos comprando dólar. Em média, pagamos aproximadamente R$ 3,70 por dólar, enquanto, na época da viagem, o dólar turismo chegou a R$ 4,50 (Absurdo!!). Já preparei um outro post só sobre o assunto e nele falo exatamente todos os truques para economizar na compra de dólar, usando essa nossa viagem como exemplo.

    No Seguro Viagem:

    Muita gente não sabe, e eu não sabia, mas é possível ter o seguro o viagem sem precisar pagar por ele!!
    Os cartões de crédito (Visa ou Master) da categoria platinum incluem o seguro viagem para você e sua família se a passagem for comprada com esse cartão. No nosso caso, usamos o Visa, que tem uma lista bem grande de benefícios, que eu e você não usamos por pura falta de conhecimento! Basta fazer um cadastrinho antes da viagem no Emergência Médica Internacional e levar impresso os contatos em caso de emergência. Não vai confiar na bateria do seu celular nessas horas, além disso, a imigração pode pedir e é bom você ter em mãos.

    Alimentação: Comendo bem sem gastar muito

    Alimentação é outro tópico muito importante, e nesse quesito também usamos a regra da Misturinha. Nos permitimos pequenos luxinhos, mas também comemos de forma bem simples e econômica, na maioria das vezes. E acredite: Não comemos no Mc Donalds nem uma vez sequer em NY.

    Blueberry Waffle

    Tenha em mente que os Hoteis em NY não possuem Frigobar. Por isso, não vai pensando em fazer a festa num mercado e encher a geladeira, que isso não vai rolar. Outra coisa que a gente estranha é que não tem café-da-manhã incluso em lugar nenhum! Isso significa que em Nova York, se você está hospedado em um hotel, você vai ter que sair para comer em praticamente todas as refeições. O que não tem a menor dificuldade em NY. Mas, se essa ideia não te agrada, e você quer economizar, um Airbnb é o mais indicado para você.

    Num próximo post vou escrever sobre lugares legais que comemos e dar as dicas de onde encontrar as comidas gostosas e baratas em NY. Elas estão por toda parte, acredite!

    Um grande beijo! Espero que estejam gostando do nosso (seu também) passeio! E se nesse post, teve alguma dica que você aproveitou, deixa um comentário para a gente!

  • Nova York e Boston: Primeiras Impressões da Metrópole do Mundo!

    Por: quarta-feira, outubro 17, 2018 0 , , Permalink

    Peço licença para fugir um pouquinho do tema do blog e para compartilhar com vocês uma experiência que vivemos em Nova York e em Boston em Setembro. Eu e o Matheus, meu marido, acabamos de retornar de uma viagem, que, podemos dizer, explodiu a nossa mente.  Queria registrar essa experiência e compartilhar para que outras pessoas possam aprender com a nossa experiência e se aventurar.

    A história dessa viagem, começa lá em 2014. Antes mesmo de nos casarmos…

    Estávamos nos preparativos para o casamento, decidindo uma coisa, outra coisa, e conversávamos sobre a Lua de Mel e os lugares que a gente gostaria de conhecer, caso dinheiro não fosse um problema. Nova York foi o lugar escolhido, mas como dinheiro era um problema (e tempo também – só tivemos 5 dias) acabamos indo para Natal. Foi maravilhoso! Eu amei nossa Lua de Mel. Nova York ficou para o ano seguinte. Iriamos comemorar nosso primeiro ano de casados em NY!

    Não deu certo, como podem imaginar pelo tempo verbal que usei, mas conseguimos comemorar nosso quarto ano de casados em Nova York! Não foi nada parecido com uma Lua de Mel, mas foi uma viagem incrível!

    Foi uma viagem “Business and Pleasure” que coincidentemente caiu próxima da data do nosso aniversário, 07 de Setembro.

    Chegamos no aeroporto de Guarulhos no dia 06, juntamente com a Lúcia, mãe do Matheus, e a Luana, nossa filha. As duas foram para Vitória, ficar com a minha família e eu e o Matheus, fomos para NY. Eu nem podia acreditar que aquilo estava acontecendo, e durante todo o tempo que estávamos planejando a viagem eu ficava me policiando para não me empolgar demais porque achava que alguma coisa ia dar errado e a viagem não ia acontecer. Sabe aquele pessimismo que fica escondido dentro da gente, nos impedindo de aproveitar a vida ao máximo? Era isso!! Eu achava que tudo daria errado, o visto não ia sair, eu não ia conseguir deixar a Luana, ou alguém ia ficar doente (Vocês lembram da nossa Road Trip em Família? ) , ou ia bater na imigração e voltar.

    Fomos por um voo direto da Avianca. Classe econômica – óbvio!! Não foi nem um pouco confortável e eu quase não consegui pregar os olhos, de ansiedade, imagino, mas também porque ficamos próximo aos banheiros e toda hora alguém abria aquela bendita portinha barulhenta.

    Eu só aceitei que NY estava acontecendo mesmo e me empolguei de verdade quando recebemos um carimbo e um “Have a good Stay”. Simpático, não!?

    Chegamos em Nova York \o/\o/

    Já era dia 07 de Setembro e de acordo com a minha programação nós pegaríamos um taxi para o Hotel, passaríamos pela cidade aproveitando a vista, principalmente da ponte do Brooklyn, deixaríamos as malas no hotel, iriamos na estátua da Liberdade e teríamos um jantar romântico gostoso com uma vista maravilhosa.

    Na realidade, pegamos um taxista maluco (mais para frente descobrimos que todos os taxistas de NY são meio malucos – também são indianos e moram no Queens), ficamos parados no trânsito numa vizinhança nada legal, passamos correndo e temendo pela vida na ponte do Brooklyn e chegamos no hotel tensos e já famintos. Falei que a comida do avião era péssima?? Pois é…

    Era mais ou menos 11:30h quando chegamos no hotel, e o quarto só seria liberado às 15h. Deixamos as malas e saímos para procurar comida e chip para o celular (SIM Card). O dia estava bem nublado, e resolvemos deixar a estátua para outro dia.

    Nos hospedamos em Downtown, num Holliday Inn próximo à região do World Trade Center, e assim que viramos o quarteirão nos deparamos com obras, seguranças e eventos em memória a tragédia que ocorreu ali. A região ainda está se “revitalizando” e eles revivem aquele 11 de Setembro todos os anos. Lembram as pessoas que morreram, os policiais e bombeiros que trabalharam arduamente para resgatar sobreviventes e devolver a ordem.

    Vista Lateral do Nosso Quarto – Postada no Stories do insta @miramelke!

    Apesar da fome, nos permitimos contemplar por alguns instantes, ouvindo o barulho das obras, e o barulho da água que caia nas fontes quadradas onde ficavam as torres, relembramos como foi para a gente o 11 de setembro. Se nós, que éramos crianças, temos bem viva a lembrança, imagina o povo dali… que estava ao lado, sofreu junto, perdeu pessoas queridas. O guia de um dos passeios que fizemos falou que passava na televisão que a população deveria evitar a região por causa da poeira e porque era uma área “crime scene”. Demorou meses para que as pessoas pudessem voltar a andar por alí. Ele mesmo demorou mais de um ano e quando voltou, caiu em prantos. Mas não demorou para NY se reerguer! No lugar, já construíram 4 prédios e as obras para o quinto estão quase começando.

    Ainda estávamos cansados da viagem, anestesiados com a lembrança e com muita fome quando resolvemos entrar no Oculus, um shopping, galeria e estação de metrô com arquitetura extravagante e também o símbolo dos novos tempos (e talvez do desperdício de dinheiro). Controvérsias a parte, ficamos muito impressionados com o lugar e de certa forma, ele nos foi um refúgio.

    Occulus – Vista Externa

    Oculus, vista interna com duas pessoas exaustas e famintas… rs

    Oculus, vista lateral – Incrível né?

    Oculus, Train Station

    Considerações de “Primeiras Viagens”

    Eu não sei se outras pessoas se sentem assim na primeira viagem internacional, mas eu me senti muito acuada. Não tivemos muitos problema com relação ao idioma, mas sentia que não sabia exatamente como eram os costumes. Quando a gente não tem um domínio pleno da língua e dos costumes, a gente pode acabar soando rude ou coisa parecida. Por outro lado, o Novaiorquino é tão acelerado que parece que eles preferem que você seja “curto e grosso”. Entrar numa loja, dar um bom dia, esperar simpatia, contar toda a sua vida e fazer amizade é algo que não acontece com frequência por lá, apesar de todos tentarem ser simpáticos e educados. O padrão de atendimento lá está mais para “Fique a vontade, se precisar de alguma coisa, me chame que estarei disponível, mas tente não fazer muitas perguntas porque eu me canso rápido e tenho um milhão de outras coisas para fazer”, mas tudo isso, de uma forma super “polite”. É claro que encontramos exceções, mas esse era o padrão.

    Depois de muitos parágrafos, sinto que estou divagando e não exatamente contando para vocês como foi a viagem, o que fizemos, os locais que visitamos, e o que comemos. Mas entenda, para mim, agora, é mais importante que você perceba o “choque de cultura” que sofremos assim que colocamos os pés na maior metrópole do mundo. Por quê, além de conhecer lugares, experimentar comidas muito diferentes,  e apreciar paisagens que não estamos acostumados, estar em Nova York mudou a nossa mente com relação à humanidade, às culturas, ao trabalho, à organização, ao consumo, à história, à politica.

    Evento em Memória aos policiais que morreram no 11 de Setembro. No Police Memorial do Battery Park.

     

    NYPD Pipe Band (Gauita de Foles) – Reparem nas Saias… muito escoceses, né?

    Essa foi a apenas a primeira parte do primeiro dia. Vou escrever mais sobre nossa viagem a Nova York, e sobre as coisas normais de viajantes em próximos posts. Esse já ficou longo demais.

    Mas queria saber de você. Já teve a oportunidade de estar em um lugar tão diferente da sua casa? Como você se sentiu ao sair da sua “Zona de Conforto” e como essa experiência mudou a sua vida?