…E agora eu estou noiva!
Assim, de forma simples, singela e romântica eu fui pedida em casamento. Na noite de 17 de dezembro de 2013, por volta das 21h, com sons de músicas de Natal e com fundo das águas e luzes do Ibirapuera. Não teve joelhos no chão porque ambos estávamos sentados no chão, mas teve as lindas alianças que escolhemos juntos e o “Você aceita casar comigo?”. Não me lembro se respondi sim, se balancei a cabeça ou se só o beijei. Só lembro que meu coraçãozinho disparou de felicidade.
Eu sentia que o dia do noivado estava chegando. Nós já conversávamos sobre isso há algum tempo e casar, construir uma família e uma casinha gostosa estavam nos nossos planos. Eu sou muito impaciente, mas o Matheus é bem pé no chão e calcula todos passos. Imaginei que ele fosse me pedir em casamento no dia do meu aniversário. Está chegando! Será dia 02 de janeiro e nós dois estaremos pousando no Espírito Santo nesse dia. Eu indo de Brasília, ele indo de Votuporanga – uma cidade do interior de São Paulo.
O Matheus me surpreendeu.
Na segunda-feira, ele estava na minha casa e de repente me disse.
– Mira, se arruma que a gente vai sair para comprar as alianças.
Sério? Como assim? Agora?
– É, agora. Eu não sei o seu número e também gostaria que você escolhesse.
E lá fomos nós para a saga das alianças. Imprimimos um modelo de alianças que tinha visto na internet e fui determinada a encontrar alguém que pudesse fazer uma naquele estilo. Achamos algumas lojas, mas nenhuma delas me passou segurança suficiente. Vimos centenas de alianças até que vi uma aliança que realmente me chamou a atenção e estava num preço razoável. Na mesma hora eu falei com o Matheus que eu queria aquela aliança e ele me perguntou o que a gente faria com o modelo que eu tinha escolhido. Não pestanejei e respondi: Jogar fora. Na mesma hora ele rasgou o papel e procurou uma lixeira. Havíamos encontrado a peça que será símbolo do nosso amor (que clichê… rs).
Buscaríamos no dia seguinte e em seguida iríamos ao Ibirapuera. Com a aliança em mãos achamos que o momento pedia uma comemoração. Passamos no Pão de Açúcar e no momento que chegamos a orquestra de GPA tocou e cantou o Jingle “Pra ser feliz, pra ser feliz… o que você faz pra ser feliz!!” Depois de ouvirmos a orquestra compramos chipas, torradinhas comuns e sírias, patê roquefort com mostarda, um vinho espumante Salton Moscatel e duas taças.
Contamos com a boa vontade de um dos quiosques do parque para gelar um pouco a bebida. Enquanto isso, passeamos e ficamos conversando sobre o que a gente faz pra ser feliz. Nos divertimos ao concluir que a gente faz o outro feliz. Foi muito gostoso. Quando chegou a hora da exibição de Natal sentamos na beira do lago e eu possessiva abri o vinho. A rolha foi parar no lago (foi mal). Logo depois veio o pedido e a nossa felicidade ficou completa.
Tivemos o nosso momento particular no meio da multidão do Ibirapuera. Foi perfeito.